2 de fevereiro de 2014
2 - Centenário do Paysandú Sport Club
(Emissão Comemorativa)
2 - Centenário do Paysandú Sport Club
(Emissão Comemorativa)
Carimbo comemorativo de 1º dia de circulação
SOBRE O SELO
O selo mostra uma imagem de fundo estilizada, destacando as cores do Paysandú Sport Club, representação simbólica com o número “100”, em toda sua grandiosidade, indicativo do Centenário, celebrado com fervor por todos os seus torcedores e, abaixo, os dizeres: A História se faz Paixão / A Paixão se faz História. Foi utilizada a técnica de computação gráfica.
DETALHES TÉCNICOS
Edital nº 2 Artista: Inova Brasil Processo de Impressão: Ofsete Folha: 30 selos Papel: Cuchê gomado Valor facial: 1º Porte Carta Comercial Tiragem: 360.000 selos Área de desenho: 25mm x 35mm Dimensões do selo: 30mm x 40mm Picotagem: 12 x 11,5 Data de emissão: 2/2/2014 Local de lançamento: Belém/PA Impressão: Casa da Moeda do Brasil Prazo de comercialização pela ECT: até 31 de dezembro de 2017 (este prazo não será considerado quando o selo/ bloco for comercializado como parte integrante das coleções anuais, cartelas temáticas ou quando destinado para fins de elaboração de material promocional).
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Texto descritivo do Edital
Centenário do Paysandú Sport Club
A História se faz Paixão - A Paixão se faz História
O Paysandú Sport Club foi fundado em 02 de fevereiro de 1914, em Belém do Pará. Na ocasião compareceram 42 desportistas, muitos dos quais haviam integrado o Norte Club e outros de agremiações diferentes, como o Internacional Sport Club, Recreativo, etc. A reunião teve início às 20:15 horas na residência de Abelardo Leão Conduru, localizada a Rua dos Pariquís 42, entre a travessa Apinagés e Padre Eutíquio, sendo presidida por Hugo Manoel de Abreu Leão, líder do movimento, tendo como secretário Humberto Simões. Deliberou-se que o número de sócios não excederia a 50, sendo considerados como fundadores os 42 presentes à reunião, que foram os seguintes: Deodoro Machado de Mendonça, Eurico Amanajás, Gama e Lobo, Arnaldo Moraes, Hugo Manoel de Abreu Leão, Humberto Simões, César Coutinho de Oliveira, Waldemar Macedo, Gastão Valente, Edgar de Campos Proença, Pedro Paulo Penna e Costa, Humberto Macedo, Amadeu Simões, Abelardo Leão Conduru, Heráclito Gurjão, Durval Carneiro, Adalberto Santa Rosa, Mário Gurjão, Manoel Marques Guerra, Ângelo Marques Guerra, Arthur Moraes, Leonel das Neves, Renato Christo, Renato Amanajás, José Penna e Costa, João Barata, José Leôncio, Manoel Oliveira da Paz, Hugo Mattos, Joaquim Pinto, Antônio Gonçalves, Antônio Garcia, Joaquim Infante de Castro (“Sady”), Sylvio Serra de Moraes Rego, Antônio Pessoa, Eduardo Pessoa, Antônio Linhares, Waldemar Linhares, Frederico da Costa e Silva, Miguel Pernambuco Filho, Bladgen Barata e Mário Paiva.
O Presidente da Assembleia, Hugo Manoel de Abreu Leão, propôs que a nova agremiação esportiva fosse denominada Paysandú Football Club, como homenagem ao feito da Marinha de Guerra Brasileira, ao transpor o Passo do Paysandú na Guerra do Paraguai. Em seguida foi eleita a primeira diretoria, por aclamação, tendo como Presidente – Deodoro Machado de Mendonça; VicePresidente – Eurico Amanajás; 1º Secretário – Arnaldo Moraes; Delegado perante a liga de Football – Hugo Manoel de Abreu Leão. O Paysandú foi o primeiro clube do Estado do Pará a possuir estádio próprio ao adquirir da Empresa Ferreira & Comandita, em julho de 1918, o estádio da Curuzu, carinhosamente chamado de Vovô da Cidade, hoje estádio Leônidas Sodré de Castro.
O Paysandú Sport Club, com o passar dos anos, tornou-se o clube mais vencedor do Norte e um dos maiores do Brasil. No futebol profissional, como títulos históricos, destacamos: Campeonato Paraense de Futebol dos 350 anos de Belém (1965) e do Centenário/Sesquicentenário da Independência do Brasil (1922-1972); nacionalmente conquistou o Bicampeonato Brasileiro da serie B (1991-2001), a Copa Norte (2002), e seu título mais importante, a Copa dos Campeões (2002), disputando a final com o Cruzeiro na cidade de Fortaleza, no Ceará. Como Campeão da Copa dos Campeões tornou-se o único clube do Norte do Brasil e um dos poucos do Norte-Nordeste a disputar a Copa Libertadores da América (2003), com uma participação extraordinária, vencendo, em jogo memorável, o Boca Juniors, em plena La Bombonera, Buenos Aires, pelo placar de 1x0, tornando-se, em consequência, um dos três clubes brasileiros, até aquela data, a vencer o anfitrião em seu estádio em jogos oficiais. Nas oitavas de finais da Libertadores foram disputados 8 jogos, com 5 vitórias, 2 empates e 1 derrota. No Pará, o Paysandú Sport Club reina absoluto, com 45 títulos de futebol profissional, 35 títulos no basquetebol masculino, 13 títulos do esporte náutico (regatas), 10 títulos no handebol masculino e 6 títulos no futebol de salão masculino.
Em pesquisa divulgada na data de 27.04.2010, pelo jornal Folha de São Paulo, o Instituto Datafolha apontou que o Paysandú possui uma das maiores torcidas do país e é o clube mais querido da região Norte do Brasil. A pesquisa foi realizada nos dias 15 e 16 de abril, sendo ouvidas 2.600 pessoas em 166 municípios brasileiros. Por ocasião da realização da Copa dos Campeões e participação na Libertadores, o clube teve seus jogos mostrados ao vivo para todo o Brasil e para 190 países, pela TV Globo.
Para finalizar é impositivo destacar a homenagem prestada a este grande clube pelo saudoso emérito jornalista-cronista esportivo Armando Nogueira, em razão da conquista da Copa dos Campeões, ao escrever, na sua coluna “Na Grande Área”, do jornal O Globo, em 07 de agosto de 2002: “O Paysandú é bem maior que um bom time de futebol; o Paysandú é Círio de Nazaré, a pimenta de cheiro, tacacá com tucupi, feijão de Santarém, a farinha de mandioca, o jambú, a manga, a maniçoba, enfim, é A PRÓPRIA ALMA PARAENSE”.
Ambire Gluck Paul e Alacy Viana Nahúm
Coordenadores da Comissão do Centenário do Paysandú Sport Club
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Veja a íntegra do Edital (Arquivo .pdf)
Edital 2 - 2014
Centenário do Paysandú Sport Club
(Emissão Comemorativa)
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Alguns dos temas ilustrados pelas peças
Futebol, esportes, efemérides, simbolos
