Na parte superior tem-se o título da emissão: “Centenário da Sociedade Filatélica Brasileira”. A arte traz a representação do selo Olho-de-Boi em sua versão de 30 réis, onde foi aplicada uma imagem latente do numeral “100”, que pode ser vista ao observar-se o selo inclinado, sob uma fonte de luz. Esta é a primeira emissão que focaliza um dos valores da série Olho-de-Boi. Os valores de 60 e 90 réis serão destacados, respectivamente, em 2012 e 2013. Foram utilizadas as técnicas de calcografia e aplicação da cor bronze especial.
Edital nº 27 Arte: G. Tardin Processo de Impressão: Ofsete Folha com 28 selos + 2 vinhetas Papel: Cuchê gomado Valor facial: R$ 2,55 Tiragem: 300.020 selos Área de desenho: 30mm x 40mm Dimensões do selo: 30mm x 40mm Picotagem: 12 x 11,5 Data de emissão: 18/11/2011 Local de lançamento: Rio de Janeiro/RJ Impressão: Casa da Moeda do Brasil Prazo de comercialização pela ECT: até 31 de dezembro de 2014 (este prazo não será considerado quando o selo/bloco for comercializado como parte integrante das coleções anuais, cartelas temáticas ou quando destinado para fins de elaboração de material promocional).
A folha conta com duas vinhetas na última tira, sendo a do lado esquerdo alusiva ao Centenário da SOFIBRA e a da direita à BRASILIANA-2013:
O dia 18 de novembro de 2011 marca um acontecimento de extremo significado para a Filatelia no Brasil: os 100 anos da Sociedade Filatélica Brasileira. A organização foi fundada em 1911, na cidade do Rio de Janeiro, por um grupo de dez idealistas que anteviram a importância da associação dos adeptos de colecionar selos em agremiações especializadas. A criação dessa comunidade para o intercâmbio de conhecimentos no meio da Filatelia, revela, naquele início de século, o crescente interesse dos mais variados setores da sociedade em pesquisas relacionadas às emissões e ao tráfego postal. Dentre os fundadores da SOFIBRA está Manoel Pereira de Mesquita, que veio a ser o seu primeiro Presidente.
A Filatelia, uma prática apaixonante, que já se afigurava como relevante atividade cultural e de lazer, se desenvolveu em todo o mundo a passos largos, com expressiva arregimentação social e econômica. Desde a criação do selo postal na Inglaterra, em 1840, surgiram inúmeros interessados no colecionismo dessa peça. A criação de associações foi o próximo passo, uma vez que essas possibilitavam a racionalização do intercâmbio desses produtos.
O Brasil foi o segundo país a adotar o uso de selos postais para o franqueamento de cartas. A primeira emissão brasileira foi o famoso Olho-de-Boi, lançado em 1º de agosto de 1843. Portanto, os interessados no colecionismo e a consequente criação da Sociedade Filatélica Brasileira, contribuíram para o desenvolvimento e crescimento da Filatelia mundialmente.
Passados cem anos, o bem-sucedido ideal que uniu os dez fundadores da SOFIBRA é considerado a base de toda uma estrutura em que se desenvolveu e se apóia a Filatelia organizada no Brasil: os Clubes Filatélicos.
Desde sua fundação, a Sociedade Filatélica Brasileira trabalha para o crescimento da Filatelia, participando de inúmeros eventos. Assim, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, homenageia a Sociedade Filatélica Brasileira, por seu centenário. Um acontecimento histórico filatélico e sociocultural de enorme relevância, que representa o inestimável papel das agremiações filatélicas para a Filatelia brasileira.
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Já separei alguns postais que talvez sejam adequados para a montagem de máximos postais.