



O selo traz a imagem do Olho de boi de 90 réis sobre o fundo dourado e divulga a exposição filatélica mundial BRASILIANA, em sua 5ª edição. No desenho do selo, sob os 90 réis, está oculto o número 5, em imagem latente, que pode ser vista inclinando o selo para trás sob boa iluminação. Trata-se da última das três emissões para comemorar os 170 anos do selo postal brasileiro, sendo que a primeira ocorreu no ano de 2011. Foram utilizadas as técnicas de calcografia e aplicação da cor especial dourada.
O bloco apresenta uma releitura do selo Olho de boi, em suas versões de 30, 60 e 90 réis, impressas em calcografia, contendo, em cada selo, uma imagem latente com o numeral 170. Essa emissão é a culminância da série que comemora os 170 anos do selo postal brasileiro, iniciada em 2011. Os selos localizam-se em faixas de cores metálicas, de bronze, prata e ouro, respectivamente. Acima, uma tarja calcográfica que se transforma em um código de barras, representando a continuidade entre passado e futuro. À esquerda, são focalizadas a logomarca dos 350 anos dos Correios e da Brasiliana. Ao fundo, detalhes de um painel do Edifício Histórico dos Correios do Rio de Janeiro, que mostra elementos visuais relacionados à evolução do serviço postal no Brasil. As técnicas utilizadas foram computação gráfica e calcografia.
Edital nº 13 Arte: G. Tardin e Juliana Souza Processo de Impressão: ofsete + calcografia + cores especiais bronze no selo de 30 réis, prata no selo de 60 réis e dourada no selo de 90 réis Bloco com 03 selos Papel: cuchê gomado Valor facial: R$3,15 cada selo Tiragem: 150.000 blocos Área de desenho: 30mm x 40mm Dimensão do selo: 30mm x 40mm Dimensão do bloco: 137mm x85mm Picotagem: 12 x 11,5 Data de emissão: 1º/8/2013 Local de lançamento: Rio de Janeiro/RJ Peças filatélicas: Cartão-postal e Envelope de 1º Dia de Circulação Tiragem: Cartão-postal: 9.000 mil Envelope de 1º Dia de Circulação: 9.000 mil Impressão: Casa da Moeda do Brasil Prazo de comercialização pela ECT: até 31 de dezembro de 2016 (este prazo não será considerado quando o selo/bloco for comercializado como parte integrante das coleções anuais, cartelas temáticas ou quando destinado para fins de elaboração de material promocional).
Essa emissão celebra um dos maiores marcos históricos das comunicações postais brasileiras, o surgimento do selo, e divulga a Exposição Filatélica Mundial BRASILIANA 2013. O selo 90 réis na cor dourada é o último da série iniciada em 2011 para comemorar os 170 anos do selo postal brasileiro. O bloco, que apresenta a releitura dos selos de 30, 60 e 90 réis, com o fundo nas cores bronze, prata e ouro, indica a culminância da série.
São inúmeros os selos que trazem na composição de sua arte o Olho de boi, reconstruindo a memória postal e filatélica, mantendo-a viva e em conexão com os acontecimentos atuais. Além disso, reitera a importância do selo para as comunicações nacionais e internacionais. Essa releitura aparece já em 1943, no centenário do Olho de boi, em um bloco no qual constam as imagens do Imperador D. Pedro II e do Presidente Getúlio Vargas.
Em 1981, o Olho de boi é focalizado no contexto da comemoração dos 50 anos do Clube Filatélico do Brasil. Nesse caso, os três selos foram colocados ao lado de um envelope e de uma asa, como uma forma de expressar o intercâmbio que o Clube faz entre os filatelistas para a troca de selos. Em 1983, o Olho de boi é novamente lembrado pelos seus 140 anos e divulga a BRASILIANA, uma das mais expressivas exposições filatélicas mundiais realizadas no Brasil.
Em 1990, o Olho de boi, em sua versão de 30 réis, figura em um bloco ao lado do “Penny Black”, primeiro selo postal inglês, que, à época, completava 150 anos. O bloco também é composto pelas figuras da Rainha Vitória, de D.Pedro I e de Rowland Hill.
Surge, mais uma vez, em 1993, em duas ocasiões: em um bloco divulgando a BRASILIANA 93 e na série de selos com os personagens da Turma da Mônica, ambos comemorando os 150 anos do selo postal brasileiro.
A homenagem aos 170 anos do Olho de boi, nesse ano de 2013, consolida a tradição de sempre evidenciar os primeiros selos brasileiros por meio de outras emissões, com o intuito de torná-lo presente nos cenários filatélicos, especialmente por seu valor histórico frente à Filatelia universal. Certamente, tal tendência prosseguirá no futuro, uma vez que essas representações são formas de afirmar a importância cultural e institucional do selo postal e da Filatelia, tanto nos seus primórdios quanto em tempos modernos.

O selo ilustra: Filatelia, história, efemérides, selo sobre selo, mostras e exposições.













Uma curiosidade, bloco com erro de impressão de cor na tarja calcográfica:
