

Os selos apresentam cenas da final da Copa do Mundo de 1962, realizada no Estádio Nacional de Santiago, no Chile. Na imagem destacam-se os famosos dribles e jogadas marcantes das seleções do Brasil e da Tchecoslováquia, com seus uniformes e brasões da época. À direita constam as bandeiras dos países que disputaram a partida. Foi utilizada a técnica de computação gráfica.
Edital nº 9 Arte: Mário Alves de Brito Processo de Impressão: Ofsete Folha com 24 selos, sendo 12 se-tenant Forma de impressão: se-tenant com 2 selos Papel: Cuchê gomado Valor facial: R$ 2,75 cada selo Tiragem: 360.000 selos, sendo 180.000 de cada motivo Área de desenho: 38mm x 38mm Dimensões do selo: 38mm x 38mm Picotagem: 11,5 x 11,5 Data de emissão: 13/6/2013 Local de lançamento: Brasília/DF Peça filatélica: envelope 1º Dia de Circulação Tiragem: 11.000 unidades Impressão: Casa da Moeda do Brasil Prazo de comercialização pela ECT: até 31 de dezembro de 2016 (este prazo não será considerado quando o selo/bloco for comercializado como parte integrante das coleções anuais, cartelas temáticas ou quando destinado para fins de elaboração de material promocional).
A República Tcheca se orgulha de suas conquistas em diferentes modalidades esportivas, mas o futebol é, como no Brasil, o esporte mais popular nesse país da Europa Central.
Em 1962, os times do Brasil e da Tchecoslováquia disputaram a final da Copa do Mundo, em Santiago, no Chile. Naquela época, a equipe tchecoslovaca era uma das melhores seleções. Em 1960, ganhou a 3ª colocação na Copa da Europa e, em 1964, a medalha de prata nos jogos olímpicos de Tóquio. A extraordinária geração de jogadores em torno de Josef Masopust, o Bola de Ouro de 1962, jogou um futebol ofensivo, inteligente e bonito. No jogo, a Tchecoslováquia começou ganhando com um gol espetacular de Masopust e teve outras oportunidades, mas a seleção brasileira logo empatou e, após o intervalo, virou o resultado e venceu, com mérito, por 3 a 1. Mesmo assim, esse resultado continua entre os maiores sucessos esportivos da República Tcheca.
A história do futebol na Boêmia e Moravia começou em 1887 com o primeiro jogo oficial entre os rivais eternos Sparta e Slavia. Em 1900, já existiam mais de 100 clubes. Nos anos 1920, o Sparta Praga ganhou o apelido “de ferro” e o time era considerado um dos melhores da Europa. Na Copa de 1934 a seleção da Tchecoslováquia tornou-se vice-campeã mas, infelizmente, o lendário Bican, um dos maiores artilheiros de todos os tempos, não pôde destacar-se no futebol internacional devido à Segunda Guerra Mundial e a instalação do comunismo.
Depois do sucesso no Chile, em 1962, comemoramos a conquista da Copa da Europa, em 1976, com o famoso pênalti do Antonín Panenka, de chapéu para o meio do gol, e, desde então, repetido por muitos craques. Em 1980, a mesma geração consagrou-se campeã olímpica e ganhou o 3º lugar na Eurocopa, no mesmo ano, feito repetido em 2004 pelo time do Pavel Nedvěd, o Bola de Ouro de 2003, e Karel Poborský. Ainda antes, em 1996, essa geração de jogadores conquistou mais um título de “vice” na Copa da Europa.
Na Copa do Mundo de 2014, assistiremos a um futebol brilhante contando com a presença da seleção da República Tcheca. Será que o time do Petr Čech e Tomáš Rosický em uma final contra o Brasil virará o placar a seu favor?
Parabenizo os Correios do Brasil e da República Tcheca por comemorarem juntos o aniversário da Grande Final de 1962, entre as nossas seleções. Esta iniciativa contribuirá para aprofundar os laços de amizade que unem esses países, marcados profundamente pelas emoções do Futebol.

Os selos ilustram: Relações Diplomáticas, futebol, competições esportivas, uniformes esportivos, passes de futebol.


